domingo, 4 de abril de 2010

Capítulo III - Roxo

Em determinado momento, depois de algumas gargalhadas, fui me dar conta do que ele vestia para cobrir o tórax. Apesar de roxa, não era uma camiseta comum, mas uma camisa pólo, discretíssima. Minha cor predileta. Ele sabia disso, aliás.

Certa vez eu havia comentando que tal cor era representante dos loucos, doidos, insanos. Andrew perguntou-me o porquê. Na época não revelei. Não fiz questão. Talvez o achasse um pouco jovem para dar a resposta (ora, não seja por isso, eu também o era...). Desconversei. Talvez fosse hoje o dia em que ele iria descobrir. Ou não.

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