segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Quincas Borba - mais um para a coleção

Boa noite o/

Sem muita criatividade e demasiadas preocupações, encontra-se aqui (de pouca vontade, que diga-se de passagem e completa honestidade), a autora deste blog. Conforme lhes informa o título desta postagem, sim, eu acabei de ler o Quincas Borba. Sinopse:

Publicado em 1891, o romance conta a vida de Rubião, um pacato professor que se torna rico da noite para o dia ao receber uma herança deixada pelo filósofo Quincas Borba, criador de uma filosofia chamada Humanitismo. Rubião passa a viver no fausto da Corte do Rio de Janeiro, num ambiente a que não estava acostumado e que muito o deslumbra. Torna-se amigo de um casal, Palha e Sofia, em torno dos quais e do próprio Rubião gira todo o enredo do romance. Há também um cachorro, o Quincas Borba, que herdou o nome do filósofo, que fora seu dono, antes que ele passasse a pertencer a Rubião.
Fonte: Banco Intelectual.

Yéh, yéh, yéh
. Claro que o livro é muito mais do que este resumo; até porque estamos falando de Machado de Assis (em minha opinião um dos melhores escritores literários do Brasil - um pouco doentio, quem sabe - mas não deixa de ser um gênio). Bem, eu achei o livro chato do meio para o desenrolar, algo como "o final não poderia ser outro", se não o que foi. Mas digamos que as tiradas e comparações grotescas valem à pena. Sem contar a hostilidade com que Assis trata suas personagens: sem dó nem piedade, ele simplesmente atira os sentimentos de uma época marcada por interesses políticos, econômicos e, obviamente, por dinheiro. Aprovado.

Na busca pela sinopse anteriormente citada, encontrei um site relativamente curioso: ele vende livros. De curioso vender livros nada tem; mas eu quero dizer que é o modo como isto ocorre. Vendas pela internet, ok; hoje mesmo chegou do Rio de Janeiro o presente de aniversário do Marcus - só que não é disto que falo: eu falo que a loja não possuía identificação alguma, mal o indivíduo pode saber onde se encontram os produtos (provavelmente em algum lugar inexplicável/inexistente no Acre: já que o frete simulado de umas 200g somou R$ 45,00). Sequer em que condições encontravam-se os mesmos... Logicamente recuso-me a postar algo semelhante neste local de coisas palpáveis; mas que custavam muito pouco, custavam.

Agora, para dar uma animadinha, uma do Google News, que me faz lembrar das eleições do dia cinco de Outubro:

BRASÍLIA - A estratégia de prevenção à dengue vai mudar. Diante da ameaça de uma grave epidemia neste ano, o governo decidiu apostar na atuação de comitês de mobilização, grupos com representantes da sociedade civil que já existiam no papel, mas tinham atuação pouco expressiva.

De engraçado é claro que não tem nada; quer dizer, dengue é uma coisa (que estou cansada de estudar) séria e tal. Mas é que um senhor elegeu-se aqui na minha cidade como "Gelson Braga da Dengue". Algumas pessoas simplesmente não davam crédito ao candidato; ele já havia concorrido eleição passada, mas foi só desta vez que ficou entre os nove eleitos. Nada contra, aliás, o dito cujo é até meu vizinho; mas é que foi interessante encontrar semelhante notícia no Google quando hoje mesmo vislumbrei um de seus banners, andando pela rua. O que não pode faltar de minha parte: Nossa Senhora dos Vereadores, dai-nos propinas! (y)

Por hoje é só, criançada; estou com ganas de doces desde que assisti "Charlie and the Chocolate Factory". Aquilo não tem graça, estou de mau humor há dois dias já!

Abraços.