sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Prove you're alive

E a vontade que eu tenho é de única e exclusivamente abraçá-lo, e contar todos os meus defeitos, todos os meus medos e inseguranças. Segurá-lo em meus braços e dizer que tudo vai ficar bem. Que vamos lutar contra tudo e contra todos pra ficarmos juntos. Que não há razão para temer, já estava pré-determinado. Mais dia menos dia, iria acontecer. E aconteceu em momento oportuno. Foi um salto no escuro, eu sei; um tiro na lua, talvez. A ideia maluca sem pé ou cabeça deu certo, pronto. Já nada me interessa se não há sua presença. E a vontade de estar ao seu lado me consome. Os dias vão passando de par em par; toda música me lembra o som da tua doce voz; e a brisa faz lembrar dos teus carinhos, das tuas mãos e braços que me envolvem. De longe sinto teu olhar, que vê através da minha alma, já que senhor dos meus pensamentos. Amo-te.

Ouviste?

Amo-te!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Ensaio sobre a lucidez - I




Não é o tipo de coisa que você compartilha porque não é o tipo de coisa que se deva pensar. No mundo das ideias, o que é seguido? O que é regra? O que deveria representar o certo e o errado?

Eu sinto como se tivesse algo me puxando para baixo. É inclusive difícil falar de mim mesma na primeira pessoa. Usar o “eu” no começo da frase, essas coisas. É difícil porque a vida inteira aprendemos que nada pode ser concluído e você não deve pensar por conta própria, lembra nas aulas de língua portuguesa na escola? Na redação você não deve dar sua opinião. Você não pode chegar a um consenso claro. Você precisa introduzir o assunto, desenvolvê-lo, finalizá-lo com algum tipo de resolução dos problemas mascarada de “apanhado geral” (sic) sem, contudo, expressar como realmente devem se resolver as coisas.

Tudo bem, não é culpa sua. Não é culpa minha. Não é nunca culpa de ninguém que as coisas estejam tão ruins. O que me irrita é essa sub-cultura de não-culpados. Mas a cultura dos culpados também me irrita.

E eu choro porque não encontro uma solução. Choro porque de tantas coisas que eu poderia ter aprendido eu fui aprender logo e justamente a não resolver os piores impasses, que são aqueles que eu mesma criei.

O mundo à minha volta se destrói e vem ruindo aos poucos, eu fico triste e chateada e mal com tudo isso e não sei o que fazer. Não tem duas horas que meus pais estão em casa, após um feriadão fora do estado, e eu já me sinto deprimida, oprimida, comprimida no meu quarto, Bowie nos fones de ouvido e uma toalha grande, já úmida, do brilho que transbordou dos meus olhos. Lágrimas silenciosas, a minha especialidade desde que eu era muito nova.

Quando você não quer impressionar, não quer chamar a atenção, aprende alguns truques. Aprende a chorar quieitinho, aprender a ouvir música só no headset, aprende a digitar no teclado mais lentamente, aprender a trocar baladas e saídas de madrugada por livros. Aprende até a ler no escuro, se for o caso.

Mas quando você quer impressionar, e quando quer chamar a atenção, aprende tantos outros truques. Aprende a se mostrar, a representar, a se encaixar. Observa os outros e descobre como fazer para ser mais um na multidão. É tudo um grande faz de conta onde a platéia é um grande riso, uma bela gargalhada, e você, você é a piada. A odisséia que serve de deleite aos demais. Enquanto você sobe, há muitos ao seu redor aproveitando o seu sucesso, e na queda poucos restam. E na queda, você cai sozinho.

E nessa congelante e frígida guerra, onde máscaras são postas à solda umas sobre as outras, de que lado você está? Para onde você vai correr quando as suas feridas tornarem a se abrir? Quando seu coração estiver quebrado, a qual dos pedaços vai dar ouvidos…?

E nessa confusão, no meio de toda essa inquietude disfarçada de civilização, você é o que julga, ou o julgado? Você é o que condena, ou o condenado?

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Homeless


1. I wish I'd had the courage to live a life true to myself, not the life others expected of me.

2. I wish I hadn't worked so hard.

3. I wish I'd had the courage to express my feelings.

4. I wish I had stayed in touch with my friends.

5. I wish that I had let myself be happier.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

One


Descreva-se: Original of the Species

Como você se sente: Bad

Descreva o local onde você vive atualmente: City of Blinding Lights

Se você pudesse ir a qualquer lugar, onde você iria? Walk to the Water

Sua forma de transporte preferido: The Magic Carpet

Seu melhor amigo (a): Ultraviolet (Light My Way)

Você e seu (sua) melhor amigo (a) são: Miracle Drug

Qual é o clima: Fire

Hora do dia favorita: I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight

Se sua vida foi um programa de TV, o que seria chamado: A Man and a Woman

O que é vida para você: Elevation

Seu relacionamento: Crumbs From Your Table

Seu medo: Sometimes You Can't Make it On Your Own

Qual é o melhor conselho que você tem a dar:  Pride (In The Name Of Love)

Pensamento do Dia: One Step Closer

Meu lema: Love and Peace or Else

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Punitive Damages


As pessoas demonstram coisas, mas você não compreende o significado delas. Isso anula a demonstração ou torna você anulável como pessoa? É patético botar o livro pro lado e chorar um pouco baixinho, mas às vezes é só o que resta fazer, já que a dificuldade de entender e se conectar com o mundo à sua volta aumenta exponencialmente, dia após dia. Reiteradamente é o que acontece: você tenta uma conexão, tenta gostar de alguma coisa, se enturmar, fazer parte. Mas no fundo, no fundo, sabe que nasceu e vai morrer sozinho. É o nosso destino, é a nossa sina. Por óbvio que entre nascer e morrer existe a vida, nada impede que você tente aproveitá-la da melhor forma possível. Mas também nada impede que as suas próprias demonstrações te traiam, e que a tentativa de oferecer amparo, apoio e força, se mostrem absolutamente contra você.

Às vezes, parece que o pedido de alento nada mais é do que um amontoado de pedras que se pretende arremessar contra quem você pede ajuda, quando, na verdade, só o que quer é uma piadinha sem graça, desprovida de compromissos ou atestado de dor, ou descompaixão. Eu só queria um mundo mais tranquilo pra se viver emoções, que por vezes se mostram tão arrebatadoras que você pretende se ver livre delas, simplesmente pra não ter de sofrer com as suas consequências. Não raro dói gostar, dói amar, dói se expressar, porque você tenta em vão não parecer tão mau, quando na verdade são só monstros o que você pode oferecer. Não é o que você quer, mas é o que você consegue doar.

“Não importa o que fizeram com você;
importa o que você faz com o que fizeram com você.”

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Allan


E eis que eu me descubro sem paciência, sem saco, e percebo que se tivesse um gatilho, seria o momento certo para usá-lo. E ai de quem interferir, ou pensar em se atravessar.

O tédio e a passividade me consomem... Termino os dias por terminar, mas é como se cada noite que chega trouxesse uma carga extra de desilusões e preocupações que, todas as manhãs, eu inutilmente tento me desfazer.

Eu não aguento mais pessoas tentando resolver os meus problemas, tentando assumir o controle sobre a minha vida, tentando me dizer o que fazer e como agir em cada situação.

Quero, preciso, necessito e vou buscar, até onde o tempo e as minhas condições físicas e psíquicas me permitirem, o inesperado. A última coisa que eu quero no mundo é ter um amontoado de certezas descansando sobre o meu colo, açoitando a minha consciência, embora esteja o sorriso do certo/correto/imutável sobre os lábios, obviamente de fachada. Não quero ter certeza do que sinto, só quero poder sentir.

Não quero saber o que procuro, quero ter o poder de procurar, se eu quiser.

Certezas fraquejam... Pessoas mudam de ideia... E você fica só. Eu fico só. Fico só porque eu quero, sim, porque ter certeza me prende, me consome, me tira do sério, me irrita saber que esperam que eu aja deste ou daquele jeito. Me irrita saber como as pessoas vão reagir.

Não acho que eu deva algum - ou qualquer - tipo de explicação para qualquer pessoa e acho difícil que essa  postura se modifique algum dia.

Acho que eu ainda não aprendi a gostar de mim tanto quanto eu mereço. Mais um ponto no qual eu estou trabalhando.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

London (Wish)

domingo, 8 de julho de 2012

Do not

sexta-feira, 15 de junho de 2012

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Há algum tempo atrás, um dos meus passatempos favoritos era falar sobre os meus gostos. Músicas, livros, filmes, jogos, enfim. Uma infinidade de informações desnecessárias, mas que de alguma forma serviam para reafirmar aquilo que compunha meu ser.

Não deixa de se tratar de uma manifestação iminentemente egocêntrica, mas como o indivíduo introspectivo que sempre fui, o intuito era positivo, de modo que eu podia conhecer a mim mesma de dentro para fora. Falando de forma tão simples é de fácil compreensão, mas nem todo mundo que eu conheço faz esse exercício de auto-conhecimento. Uma pena, na minha opinião.

Falo disso, hoje, por me pegar desprevenida pensando na vida. Lembrei do quanto gosto daquela sensação de arrepiar a nuca de quando você descobre uma música que te deixa seguro e agitado, ao mesmo tempo. Gosto do sentimento de poder mundar o mundo, mesmo que de forma alguma isso seja possível. Bom, considerando que o meu mundo existe apenas na minha cabeça e em algumas poucas manifestações expressas, faz algum sentido eu poder mudar o meu próprio planetinha. "Poucas" manifestações porque eu ainda prefiro o silêncio da dúvida quanto à vida, do que a expressão decidida de que tudo é menos do que a gente geralmente espera.



Gosto de receber um email, nem que seja com uma mensagem curta. Um sms é suficiente para me arrancar o sorriso, mesmo com conteúdo simples, como é o caso de um desejo de bom-dia.

Gosto do cheiro da chuva e de quando se arma aquele mega temporal, quando a Terra inteira parece tremer, característica típica de apocalipse. Adoro pensar na destruição como mais um passo nesse longo caminho chamado vida, que não possui outro fim senão a própria morte. Porque viver inclui a falta de vida; ao passo que o conceito de morte também pressupõe a ideia de vida.

Gosto de andar com os pés descalços e de vestir apenas uma camiseta como vestimenta. Gosto de sentar no sofá e ler um livro, sem levantar ou desviar a atenção por no mínimo três horas, initerruptamente. Gosto de fazer o meu próprio café preto e ficar sentindo o aroma do pó enquanto a água esquenta para essa finalidade.

Gosto de ficar só. De passear, de ir ao cinema, de ir almoçar, de assistir filmes e jogar videogame, sozinha. Gosto de pensar na minha vida, na vida dos outros, e de tentar compreender porque o mundo é do jeito que é. Nunca chego a alguma conclusão definitiva, e acho que não saber de tudo sobre a Vida, o Universo e Tudo o Mais me faz querer ficar por aqui mais tempo.

Pensamentos Esparsos - ?

Pessoas querem ser aceitas com base nas roupas que vestem, nos cabelos que têm, no dinheiro do banco, no número de objetos que detêm... E não se preocupam em formular e reformular ideias e conceitos. Se você quer ser levado a sério, demonstre isso por meio de expressão dos seus pensamentos, com opiniões contundentes. Não espere que alguém vá realmente te dar atenção, mas pelo menos valeu a tentativa.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Bored

domingo, 3 de junho de 2012

Ensaio Sobre a Esquizofrenia I

O maior problema da humanidade é que ela está cheia de gente.

Somos todos macacos pensativos, alguns mais e outros menos. Inventamos separações e com elas as discriminações vêm automaticamente, dividimos o bom do mau, o certo do errado, o legal do chato, o feio do bonito e, se não nos encaixamos em determinados tipos específicos, nos tornamos infelizes. Buscamos algo que nos faça infelizes porque ser livre, ser desprendido, é um fardo, a liberdade é pesada e tem sangue em seus ancestrais. Sangue, poeira, suor e lágrimas.

Nós inventamos que alguns de nós são especiais, e sofremos por não fazer parte desse grupo seleto. Nós nos impusemos ideais e, se não os seguimos, perdemos o rumo. Traçamos o caminho sem levar as migalhas de pão. Escondemo-nos por detrás de máscaras e fingimos ser quem não somos. O medo da exclusão, o medo solidão.

Nem todos são especiais.

Nem todos são completos.

Nem todos querem ser especiais. Nem todos querem ser completos.

(...)

Não vou insistir em algo que não me faz bem, não vou sofrer pelo mesmo erro de novo. "Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos alcançar, se não fosse o medo de tentar". Certo? Errado. Dúvidas são necessárias e pré-requisitos mínimos para uma existência, não há nada que possa ser feito porque quando "o Universo" encasqueta com alguém ele não deixa barato. Não, não há surtos psicóticos por nenhum lugar, todo mundo é perseguido por algum medo ou aflição independente de cor, raça, sexo, etnia. Todos temos os nossos carmas, e só os seus detentores podem compreendê-los e lidar com eles.

Insistir por atenção? Não.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Deception


"Welcome to a new kind of tension"


"The pain" - Feeling awful.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

You've got no destination

E aos poucos você vai se tornando menos humano... É difícil explicar, mas alguma coisa te corrói de dentro pra fora, algo te pressiona contra si mesmo, como se aumentasse de tamanho à medida que diminui sua vontade, e esse crescimento desenfreado não necessariamente te conduz a uma clarividência positiva.

Em um mundo onde não se distinguem os bons dos maus, qual é o verdadeiro propósito da vida?

quinta-feira, 19 de abril de 2012

You speak of signs and wonders

From the brightest star, comes the blackest hole
You had so much to offer, why did you offer your soul?


I was there for you baby, when you needed my help
Would you deny for others, what you demand for yourself?

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Date a girl who reads

Date a girl who reads
By Rosemarie Urquico

Date a girl who spends her money on books instead of clothes. She has problems with closet space because she has too many books. Date a girl who has a list of books she wants to read, who has had a library card since she was twelve.

Find a girl who reads. You’ll know that she does because she will always have an unread book in her bag.She’s the one lovingly looking over the shelves in the bookstore, the one who quietly cries out when she finds the book she wants. You see the weird chick sniffing the pages of an old book in a second hand book shop? That’s the reader. They can never resist smelling the pages, especially when they are yellow.
She’s the girl reading while waiting in that coffee shop down the street. If you take a peek at her mug, the non-dairy creamer is floating on top because she’s kind of engrossed already. Lost in a world of the author’s making. Sit down. She might give you a glare, as most girls who read do not like to be interrupted. Ask her if she likes the book.

Buy her another cup of coffee.

Let her know what you really think of Murakami. See if she got through the first chapter of Fellowship. Understand that if she says she understood James Joyce’s Ulysses she’s just saying that to sound intelligent. Ask her if she loves Alice or she would like to be Alice.


sábado, 7 de abril de 2012

What do you do for a living?

Think about it for a second. How many fake people do you know? Are you one of them? People act interested all the time, isn’t that fucking annoying? Every single day, millions of people overact… Especially women. Then they talk shit about you behind your back. That’s just too common nowadays. Why do people have this need to constantly chit-chat, and act like they are SOOOO interested in what you’re saying. “Oh, woooow, really? Oh my god, no way?” It’s so obvious, but people still keep on doing it.

The problem is that there’s nothing we can do about that. The only thing we can do is STOP faking interest all the time. Why do people even fake it all the time? So they could look polite or what? Fuck that shit. We are too afraid of public opinion. Who cares what society will think of us?!

Fear is controlling most people’s lives. Will you let it control your life too? Fear of this, fear of that, hundreds of fears. Do you know what fear is? Let me tell you… Fear is False Evidence Appearing Real. That’s what fear is. It’s bullshit. Don’t let it control your life. You have to wake up, you have to stop giving a fuck about what other people think of you.


Who are they? Why is their opinion so important to you? Do you want to put yourself in more slavery by letting fear of their opinion restrict your actions, your true self?


~

Why are so many people afraid to just relax, not give a fuck and be themselves? – The answer is PUBLIC OPINION. You are afraid of what other people will think of you. Fuck that shit. Who are they? Will they help you get rich? Will they save your life? No, most of them won’t. So why give a fuck of what they think of you?

Not giving a fuck is freedom. When you have the balls to do and say whatever the fuck you want – THAT my friends is true freedom. That is Fight Club’s philosophy. That’s the message fight club quotes will give you in life. Keep on reading for more quotes from Fight Club… it’s the only way you will wake up and take charge of your life.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Will you stay down on your knees?

O problema, no entanto, não é te julgarem mal, não é te crucificarem sem qualquer possibilidade de defesa, não é empregarem artifícios e ardis de crueldade e maldade, não é te subjulgarem a níveis de extremo sadismo, não é te porem de joelhos e te fazerem chorar só de pensar. O problema, tampouco, é ser condenado por algo do qual você é responsável, a que você deu causa.

Just how deep do you believe?
Will you bite the hand that feeds?
Will you chew until it bleeds?
Can you get up off your knees?
Are you brave enough to see?
Do you want to change it

Na minha humilde concepção, antes ser executada por crueldades que não cometi, de forma injusta; do que ter um julgamento equitativo em que meus julgadores tenham razão em suas deliberadas acusações.

quinta-feira, 22 de março de 2012

I'm gonna fight them off


And I'm bleeding, and I'm bleeding, and I'm bleeding
Right before the lord
All the words are gonna bleed from me and I will think:
- No more
And the stains coming from my blood
Tell me go back home

quinta-feira, 15 de março de 2012

You're out of luck


Touch me, take me to that other place

terça-feira, 13 de março de 2012

Leaving just a memory

I don't need no arms around me
And I don't need no drugs to calm me
I have seen the writing on the wall
Don't think I need anything at all


No! Don't think I'll need anything at all
All in all it was all just bricks in the wall.
All in all you were all just bricks in the wall.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Nothing Really Matters

E quando fotos, mensagens, palavras, não são suficientes para expressar, você fica ali parado, com a boca cheia de dentes formando um sorriso impróprio,

...Melhor deixar a vírgula no fim da frase, assim ela não precisa terminar. Detesto coisas com um fim trágico.

Porque as pessoas insistem em agir de forma estúpida reiteradas vezes?

sexta-feira, 2 de março de 2012

Anonymous

Existe um maldito spammer - ou seja lá qual for o termo correto -, que vive adicionando comentários aleatórios em um post específico do meu blog, datado de 2010. Eles somem depois de um tempo, sozinhos. Eu sempre analisei o comentário, talvez só pela piada, mas buscava alguma mensagem interessante nele, talvez alguns anagramas divertidos no meio, com algum significado distinto. De uma forma muito peculiar, hoje esse "spammer" se comunicou comigo. Mesmo esquema, cheio de letras esparsas e números sem qualquer sequência lógica aparente, mas hoje, especificamente hoje, havia uma frase, perdida entre esses códigos estranhos, e dizia o seguinte:

Who fights can lose, who doesn't fight has already lost


Eu não sei o que isso significa, e bem provavelmente não possui significado algum. Eu só achei interessante a frase em si, e o fato de ela ter chegado através de um spammer que fica enchendo o meu saco colando coisas absurdas no meu blog. Bom, experiência divertida.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

I think I used to have a voice


Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Machine guns ready to go

É, agora eu tenho um diário. Sem cadeados. Em cima da mesa do computador. Onde provavelmente ninguém vai abrir, afinal de contas o óbvio só é óbvio quando é dito... E eu não acho que eu chame tanta atenção assim. Um dia eu já quis, mas percebi a tempo que não era vida pra mim. O que é um pouco sarcástico, na verdade, no fato de eu ter um diário, é que eu nunca quis me abrir suficientemente com alguém, ainda mais com um caderno, por mais trancas que ele pudesse ter. Simplesmente não confiava nessa possibilidade que se apresentava pra mim de uma forma estúpida.


Do you ever look at the back?

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Everyday Is Exactly The Same


"Eu sou uma pessoa terrivelmente chata, sei disso e tenho plena consciência de que qualquer um pode se certificar a respeito. O que eu não aceito é estar comigo, é ficar do meu lado, de qualquer jeito e em qualquer nível e tipo de relacionamento, sem estar querendo isso. Uma simples conversa ou um mero bom-dia sem ser de bom grado é um peso que eu não quero carregar, nem à custo de convenções sociais. Tá de bode? Deixa o bom-dia pra puta que pariu. Tá ranhento e melecado? Sai pra lá então, não precisa conversar. E assim tá bom, porque a hora certa pra conversar e desejar o maldito bom-dia só vai ser a hora certa quando estiver de boa vontade."

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Help me get away from myself


You can have my isolation
You can have the hate that it brings
You can have my absence of faith
You can have my everything

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Mindblow


Mentes brilhantes, cheias de ideias e destinos fantásticos pela frente, onde andarão? Há tempos perdendo o lustroso vagar dos seus antigos e gélidos conceitos ultrapassados, mas que de outra forma não deveriam ser modificados para não mudar a essência. Altas horas, grandes confissões, o borrão de lágrimas nas lentes, o soluço silencioso que não pretende fugir. O travesseiro abraçado, o medo do escuro, a asfixia no claro e a claustrofobia em ambientes abertos. O sossego, a falta dele, o agito e a ausência. Persistir no erro e imaginar que algum resultado diferente pode surgir. Correr para dentro de si mesmo e encontrar os maiores demônios a serem enfrentados porque, afinal, um ser humano livre, é um ser humano sem medo de perder inclusive a si mesmo por seus mais íntimos desejos.

"Para mentes bem estruturadas, a morte é apenas a aventura seguinte."

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Ética e Tolerância

Por Francisco Rezek

Faz algum tempo que esse fantasma tem freqüentado as reflexões de muitos brasileiros e aparecido de vez em quando na imprensa: se repetimos com tanta constância que não temos o governo dos nossos sonhos, faria todo sentido pararmos um instante para indagar se somos, a nosso próprio juízo, a sociedade dos nossos sonhos.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Over the Rainbow


E no fim das contas eu acabo por me sentir meio idiota fazendo pratos coloridinhos, talvez um vazio de cores que eu esteja preenchendo aos poucos. Ninguém é muito completo, na verdade, a gente que é besta e acha que precisa estar sempre com tudo sob controle... Bobagem, na minha opinião. E, é, acho que dá para viver; olhar pra trás eventualmente é natural, não que o pescoço gire 360º ou coisa assim, mas a cabeça não segue muito o coração e um "extintozinho" masoquista me consome de vez em quando. Não me culpem.

Postar rápido antes que eu mude de ideia! =)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Carpe Diem


Vive tão disperso, olha pros lados demais
Não vê que o futuro é você quem faz
Porque o fracasso lhe subiu a cabeça
Atribui ao outro a culpa por não ter mais
Declara as uvas verdes, mas não fica em paz
Porque o fracasso lhe subiu a cabeça

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Os meus botões

Para variar, cá estou eu a pensar com meus botões. Sempre gostei dessa expressão. Cheguei mais cedo no estágio - na verdade bem mais cedo do que o necessário -, vim tomar um chimarrão com meus colegas enquanto organizo meu serviço para de tarde. Decidi que seria um bom momento para organizar as minhas férias que começam na semana que vem. Planos envolvendo livros, filmes e animes: a dúvida cruel repousa em "recapitular os antigos" ou "dar uma chance aos novos"; e o bom de tudo isso é que sei que vou aproveitar bastante, independente da decisão.



Sim, um papinho furado introdutório para, finalmente, chegar onde eu estava pensando.

A questão é: eu, você e todos nós nos apegamos a coisas e eventos, adoramos símbolos e atribuímos valores a objetos criados por nós mesmos. Pelo caminho, eu vinha pensando em uma coisa que há alguns dias tem martelando a minha cabeça... Quer dizer, muita coisa povoa a minha mente desde sempre e sempre, não que eu possa, consiga ou vá evitar. Nada posso fazer se nasci com o "dom de pensar". Pois bem, eu vinha matutando sobre honra.

Quantas coisas fazemos e a quantas coisas nos submetemos, esquecendo a nossa honra? Todo ser humano tem um ideal de felicidade e toda a sociedade te empurra para esse sonho, e valores - que eu, na minha humilde compreensão, julgo importantes - como honra e orgulho, muitas vezes, são passados para trás ou esquecidos em alguma arca velha.

E, mais importante do que isso, o que exatamente é honra? Como podemos defini-la? Eu não acho que um dicionário, um filósofo ou um psiquiatra seriam úteis nesse momento, não com tantas influências que todos nós recebemos diariamente da mídia e outros meios de comunicação, não nos tempos em que somos assolados por todo o tipo de informação que, infelizmente, na maioria das vezes, só serve para nos sufocar e nos manter mais e mais desinformados e perdidos, dentro de nós mesmos.

Incomoda-me esse ideal de felicidade, me incomoda esse descaso com a honra. As pessoas já não se preocupam mais com escrúpulos. Se está ganhando, se está por cima, se está na boa, está ótimo. Outro dia, um colega comentando que "a fulana" terminou o namoro com "o cicrano". De repente alguém interrompe a conversa e diz que não, que não era bem assim, e que "o cicrano" tinha terminado com "a fulana", que tinha lhe despachado com mão na frente, mão atrás, o que, analisando os fatos, faria mais sentido, dado o conhecimento que todos tinham da situação. O que ocorre, como pude fatalmente perceber, é que as pessoas querem fazer até mesmo de um término de um relacionamento - algo comumente triste, doloroso e absolutamente angustiante - uma forma de se dar bem. É possível? Todos saem machucados de alguma forma, não importa o grau de afinidade.

Talvez eu tenha sido afoita ao analisar todo o caso, mas as constatações obtidas são as mais sombrias e desgostosas... Será que as pessoas têm tanto medo assim de serem passadas para trás? É este o ideal de honra que elas encontraram para si?

...E o que eu pude perceber, além disso tudo, é que perdemos a nossa honra, seja qual for o conceito que temos dela.

Machucamos uns aos outros. Temos plena ciência de que o amanhã é muito incerto, o ontem já é muito tarde e o agora permanece ignorado, até que se torne passado, como tudo o que já tivemos um dia. Agimos como se fôssemos viver para sempre, magoando a si mesmo e às pessoas que mais amamos.

Pelo quê estamos esperando?

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Love and Heart


Touch me with your love
And reveal to me my true name