quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

I think I used to have a voice


Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Machine guns ready to go

É, agora eu tenho um diário. Sem cadeados. Em cima da mesa do computador. Onde provavelmente ninguém vai abrir, afinal de contas o óbvio só é óbvio quando é dito... E eu não acho que eu chame tanta atenção assim. Um dia eu já quis, mas percebi a tempo que não era vida pra mim. O que é um pouco sarcástico, na verdade, no fato de eu ter um diário, é que eu nunca quis me abrir suficientemente com alguém, ainda mais com um caderno, por mais trancas que ele pudesse ter. Simplesmente não confiava nessa possibilidade que se apresentava pra mim de uma forma estúpida.


Do you ever look at the back?

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Everyday Is Exactly The Same


"Eu sou uma pessoa terrivelmente chata, sei disso e tenho plena consciência de que qualquer um pode se certificar a respeito. O que eu não aceito é estar comigo, é ficar do meu lado, de qualquer jeito e em qualquer nível e tipo de relacionamento, sem estar querendo isso. Uma simples conversa ou um mero bom-dia sem ser de bom grado é um peso que eu não quero carregar, nem à custo de convenções sociais. Tá de bode? Deixa o bom-dia pra puta que pariu. Tá ranhento e melecado? Sai pra lá então, não precisa conversar. E assim tá bom, porque a hora certa pra conversar e desejar o maldito bom-dia só vai ser a hora certa quando estiver de boa vontade."

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Help me get away from myself


You can have my isolation
You can have the hate that it brings
You can have my absence of faith
You can have my everything

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Mindblow


Mentes brilhantes, cheias de ideias e destinos fantásticos pela frente, onde andarão? Há tempos perdendo o lustroso vagar dos seus antigos e gélidos conceitos ultrapassados, mas que de outra forma não deveriam ser modificados para não mudar a essência. Altas horas, grandes confissões, o borrão de lágrimas nas lentes, o soluço silencioso que não pretende fugir. O travesseiro abraçado, o medo do escuro, a asfixia no claro e a claustrofobia em ambientes abertos. O sossego, a falta dele, o agito e a ausência. Persistir no erro e imaginar que algum resultado diferente pode surgir. Correr para dentro de si mesmo e encontrar os maiores demônios a serem enfrentados porque, afinal, um ser humano livre, é um ser humano sem medo de perder inclusive a si mesmo por seus mais íntimos desejos.

"Para mentes bem estruturadas, a morte é apenas a aventura seguinte."

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Ética e Tolerância

Por Francisco Rezek

Faz algum tempo que esse fantasma tem freqüentado as reflexões de muitos brasileiros e aparecido de vez em quando na imprensa: se repetimos com tanta constância que não temos o governo dos nossos sonhos, faria todo sentido pararmos um instante para indagar se somos, a nosso próprio juízo, a sociedade dos nossos sonhos.