domingo, 4 de abril de 2010

Capítulo II - Confiança

Curioso. Era curioso, embora fizesse de tudo para não admitir. E sempre teve muitas curiosidades relacionadas a minha pessoa. Eu bem sabia que ele as tinha, mas não fazia questão alguma de saciá-las.

Au contraire. Um de meus prazeres era fazê-lo um tipo de escravo de suas especulações. Deixá-lo instigado, deixá-lo aflito. Mas ele não demonstrava, o que quer que fosse.

De fato, passou-se muito tempo até que ele finalmente criasse coragem ou, quem sabe, eu conquistasse a sua confiança, para que ele enfim começasse a me contar suas particularidades.

Nenhum comentário: