quarta-feira, 10 de março de 2010

O que o Estado proporciona

Não leia, é um rascunho bobo e infatilizado, de alguém que acredita em uma sociedade onde as pessoas possam ser livres, já que acho possível cada um decidir sobre o que quer comprar, comer, beber, vestir, trabalhar, estudar, aprender, sentir.

O que o Estado proporciona ou, em tese, deveria proporcionar são os quatro principais pilares de toda decente sociedade: saúde, educação, segurança e justiça.

São quatro coisas que deveríamos receber do Estado. Toda a sorte de outros recursos o próprio ser humano deveria ser capaz de produzir sozinho para si mesmo.

Saúde é um direito de todos. O falho Sistema Único de Saúde está aí para nos dizer que há um projeto, ainda que mal-estruturado de princípios.

Educação é um direito de todos. Ainda que as escolas públicas sofram déficits anuais, com cortes absurdos em seus já pequenos orçamentos, com professores despreparados para ensinar alunos que ao menos têm incentivo para aprender.

Segurança é um direito de todos. As pessoas podem e devem ser assistidas de forma a serem previstos quaisquer tipos de perigos a que estajam expostas. Precisamos de um sistema que nos dê certa atenção, que dê a nós e a nossas família uma certeza de chegar em casa inteiro.

Justiça é um direito de todos. Independente de nosso grau de compreendimento a respeito dos danos a que fomos submetidos, todos precisamos de justiça. As pessoas ainda não sabem, mas o poder delas é imenso. Não sabem o quanto são tolas por se imaginarem uma única formiga no formigueiro. E de fato, uma formiga não faz nada. Mas seis bilhões de formigas podem sim fazer alguma coisa. Nem que seja atacar um bolinho gostoso no chão.

O que eu quis dizer é que o problema atual de tudo é a eficiência. Precisamos desenvolver sistemas básicos mais eficazes, que possam suprir estas quatro necessidades públicas. O resto é desenvolvimento contínuo, é desenvolvimento esperado. Reflita. Se tivéssemos boas escolas, teríamos bons pensadores, estaríamos transformando crianças em adolescentes conscientes, e transformando adolescentes conscientes em adultos verdadeiramente cidadãos, que reconhecem seus direitos e prezam pela moral e a ética verdadeiras.

OBS.: Ensaio falho. Desconsiderem, se necessário.

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