segunda-feira, 24 de maio de 2010

Exactly whom I'm supposed to be? ;D

Essa é a questão do dia: "exactly whom I'm supposed to be?". E não é um bom questionamento? Quer dizer, todos os dias nos deparamos com coisas, pessoas, situações, sentimentos e pressentimentos, ainda com sonhos e expectativas, que saber quem exatamente somos é uma pergunta um tanto deixada de lado. Às vezes me espanta como as coisas mudam rápido e eu até me pergunto, será que não sou eu quem fui ficando pra trás? Porque será que as pessoas não dão importância para quem realmente são? Porque ignoram de tal forma suas raízes, suas origens, seus antepassados (e, a propósito, isso fica claro se você falar dois ou três fatos históricos que remetam a uma aula propriamente de História da escola)?


...Mas não, eu percebo que tal aparente "evolução" não necessariamente traz bons reflexos.

Já li coisas a respeito de filósofos antigos. Os debates vigentes em seus pensamentos variam, assim como varia o objeto central, de acordo com  cada época em que eles se situavam. Quer dizer, eu não vou citar nomes, nem locais, nem datas... Mas basicamente podemos ter alguns "panoramas simples": alguns pensadores diziam que o centro das atenções era o Planeta, a Natureza, o Cosmos. Outros, ainda, alegavam que o motivo da existência humana era a busca pela verdade. Outros não se importavam bem com a verdade considerada absoluta, apenas de convencer as pessoas sobre o próprio pensamento. Ainda temos os que julgavam que havia um único deus, e era o criador de tudo. Outros, diziam haver várias divindades. Mais pra frente temos pensadores que diziam que o homem, o humano, era o centro de tudo, era o mais importante, e devia viver o hoje e o agora.

O que esse bla bla bla todo quer exatamente nos dizer? Basicamente, o ser humano sempre buscou justificativas para seus atos e acontecimentos exteriores. Seja explicando tudo isso com mitos (às vezes descabidos), seja observando empiricamente (e, assim, dando origem a observação científica), somos - sem  sombra de dúvida alguma - uma avalanche de indivíduos preocupados com as coisas de dentro de nós mesmos e de fora, do mundo em si.

Seja por puro melodioso tédio de uns ou pela excitante curiosidade de outros, de jeito ou de outro chegamos a lugares, usando pouco ou muito da razão de que, felizmente, fomos dotados. Seja uma razão distorcida ou literal, seja uma razão boa ou ruim, ainda assim é uma razão.

E então, mais próximo de responder: exactly whom I'm supposed to be?

Um comentário:

flicts disse...

Não acho que as pessoas não dão importância para quem são. Acho que o que acontece é que ninguém é constante, cada experiência, por menor que seja, é capaz de mudar um indivíduo, seja para melhor ou para pior.
Quanto a ignorar as origens... isso me lembra Um Violinista no Telhado. As origens e tradições nem sempre nos agradam ou favorecem. Além disso, com as próprias aulas de História podemos perceber que as sociedades estão em constante mutação (embora no fundo, no fundo, sejam todas iguais), e cada época exige um tipo diferente de posição das pessoas perante as mesmas questões.

E é, graças a nossa razão chegamos até onde estamos. Agora, não tenho tanta certeza se onde chegamos é um lugar bom ou ruim. Questões filosóficas de lado, o mundo está uma merda, e estarmos mais perto de descobrir o que diabos fazemos aqui não vai mudar isso.

(aliás, lembra de mim? sou aquela menina viciada em Doctor Who que visitava seu blog ^^)
o/