sexta-feira, 26 de agosto de 2011

I am Jack's Inflamed Sense of Rejection

Começo o dia de hoje com a temperatura de 12°C. Quisera eu ter permanecido na cama, talvez os impactos tivessem sido menores. Decidi ir mais cedo, não por cobrança, mas por convencionar com os meu botões - que exigem diversas coisas - de que a minha moral seria desta e não daquela forma.



Ocorridos os fatos, eu me pergunto: porque diabos as coisas que nos são dadas de aparente tão bom grado são nos tiradas à força, sem piedade, sem consideração? Perdemos as pessoas e aquilo que gostamos, somos forçados, de formas cruéis, a nos despedir daquilo que admiramos. Somos submetidos a mandos e desmandos, a todo momento precisamos nos desdobrar em vestir máscaras que não denotem todo o nosso sentimento, tudo em função das aparências, porque chorar e/ou gritar em público que se quer que tudo exploda às vezes é visto como falta de sanidade. E eu com isso com sanidade, diga-se de passagem. A todos os instantes presenciamos injustiças descaradas, aceitamos coisas que não gostamos, somos forçados e subjugados a avaliarmos coisas que estão no mínimo fora de questão. Nos tiram o que gostamos, pressionam a nossa conduta, esmagam a nossa moral, estraçalham as nossas expectativas e estilhaçam os nossos sentimentos.

Pedi para sair mais cedo hoje. Fiquei dando voltas na rua. meu lábio sangrou quando eu tentei sorrir. Cocei minha cabeça distraidamente e também saiu sangue das feridas que outrora eu fiz. Ficou frio, e eu decidi ir pra casa.

Dói amar algo ou alguém, porque isso pode partir, ou ser tirado de nós. Para perder, basta que se tenha. E como ao certo perdemos aquilo que potencialmente nunca nos perteceu?

Curioso, só o que eu queria agora era um pouco de compreensão e de carinho.

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