sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Wild Target

A maior parte das pessoas mais interessantes que eu conheço não fazem a menor ideia do que fazer com a sua vida. E eu, o cúmulo de pessoa absolutamente normal, vivendo o mesmo drama. 

Oh, snap.

Um trailler interessante de repente pululula na minha página inicial do Youtube, eu não sei ao certo o que eu estava fazendo por lá - provavelmente escutando Flogging Molly -, e, certo, vamos baixar o filme. Rapidinho, pegar legenda, checar se a sincronização está OK, fazer um chá ou pegar uma Coca e ir assistir.

É incrível como eu mudo de ideia.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Modern Times

Inteligência não se trata de conseguir distinguir o certo do errado; mas sim, de ter a capacidade de analisar todo o contexto cultural onde determinado fato, ideia ou pessoa está inserido.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

It burned like fire

 I have spoken with the tongue of angels
I have held the hand of the devil
It was warm in the night
I was cold as a stone 


...Eis que ela escreve um texto. E apaga, deixando de publicar.

Tantas palavras não ditas e tantos gritos silenciosos, as noites mais escuras revelam sentimentos que os dias mais claros jamais poderiam supôr. ...Um grande futuro, ou uma pequena vida? Um magnífico erro, ou um diminuto acerto?

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


Já esquadrinhei a parede sete vezes por minuto... E por mais que haja um grande vazio aqui esperando para ser preenchido por palavras com grandes significados, eu ainda não sei pelo que diabos eu estou esperando. Mas quando se acha que é uma grande crise existencial, devemos repensar porque pode ser apenas um vazio acusando fome.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Tired of hiding and I'm tired of running

Shout, scream your hearts out 
Don't let nobody take you down 
Where you ain't belong

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

So I could live forever


And I am thinking how many hours till I'm home?
How long do I stay in this place?
Who's going to wash all the blood from my clothes?

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Original of the Species

I'll give you everything you want
Except the thing that you want
You are the first one of your kind


Quantos de vocês choram em segredo porque a sociedade classificou como anormal demonstração de sentimentos? Quantos de vocês dizem que está "tudo bem" só para manter a dita paz social, cuja finalidade é nula, tendo em vista toda a confusão que se se instala dentro de nós, já que nós mesmos somos a "sociedade"? Quantos de vocês buscariam seus sonhos, sacrificando suas vidas? Quantos de vocês sacrificariam suas vidas, porque seus sonhos são impossíveis? Quantos de vocês tentam refrear os seus sentimentos? Quantos de vocês largariam tudo, jogaria tudo o que possuem para o alto, por um único e último momento de felicidade, tranquilidade e paz? Quantos de vocês seriam capazes de se levantar contra o que está posto? Quantos de vocês conseguiriam lutar contra os monstros que não mais procuramos embaixo da cama, sabendo que estão dentro de nós?

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Yoñlu

O que não entra com muita facilidade na minha cabeça é que não temos nada de diferente com relação a este garoto abaixo na imagem - que eu acabei de conhecer e que, infelizmente, já morreu -, e menos ainda com aquele imbecil que quase me matou atropelada hoje no trânsito. Somos todos farinha do mesmo saco, consumidores, nacionalistas, racistas, oportunistas, chatos incorrigíveis, e etc. Não dá para saber, ou ao menos não ao certo, se poderíamos ter salvo alguma dessas duas pessoas - o que lhes faltou? Companhia dos pais, educação, bons exemplos? Ou o negócio era pura e unicamente da conduta pessoal de cada um deles? Eu choro agora não por medo, não por temor, talvez por saudade, e de repente de algo que eu ainda nunca vi.



...And I'm so sorry.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Epic

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Nobody


All I wish is to dream again
My loving heart, lost in the dark
For hope I'd give my everything

domingo, 20 de novembro de 2011

We do not talk about


The fact that you are still alive at this minute means you are still a little bit unsure. It means that even while you want to die, at the same time some part of you still wants to live. So let's hang on to that, and keep going for a few more minutes.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Juízo Final

Emissão de um comentário tendo em vista os artigos de Lênio Streck e Cláudio Brito, anteriormente publicados neste blog.

É com certo pesar que passo a emitir a singela opinião de uma estudante de Direito a respeito da “geopolítica” de uma sala de audiências. Trago a visão do ex-promotor e jornalista Cláudio Brito, sustentando que há de se garantir a igualdade entre as partes, não apenas processualmente falando, mas também na própria tribuna, de modo que todos os atores deste grande “teatro” fiquem no mesmo patamar. De outra banda, defende o professor e procurador de justiça Lênio Streck que a igualdade pregada por Brito não deve vingar, uma vez que se tratam de pessoas diferentes, com funções diferentes, tendo sido distinguidas pela própria Constituição.

O pesar anteriormente citado é em relação não à discussão em si, travada por duas grandes personalidades jurídicas, por assim dizer. Pesarosamente discutimos os lugares de cada um em uma sala de audiências tendo em vista o mérito da pauta, uma vez que há tantas questões mais pertinentes aguardando “na fila”. Não fugindo ao proposto, creio que a melhor forma de chegarmos a um consenso é a posição de Streck, a favor de permanecer a disposição dos assentos como estão.

A nossa Carta Magna, datada de 1988, no caput de seu artigo 5º, sentencia que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. É nesse diapasão que se sustentam os direitos e garantias fundamentais elencados ao longo do texto constitucional, onde o próprio legislador faz as restrições cabíveis aos mesmos – a Constituição nos diz que somos iguais, não podendo a lei nos diferenciar, e ao mesmo tempo inflige diferenciações à medida em que discrimina as funções sociais de cada classe. Dispor assentos em níveis desiguais significa demonstrar que ora temos um órgão do Poder Judiciário julgando as ações entre cidadãos, ora temos um representante dos interesses sociais e fiscal da lei, e ora temos um responsável por defender os argumentos individualmente, atendendo a princípios como o da ampla defesa e do contraditório.

Diante do posto, passo a argumentar no sentido de que se mantenha a atual disposição dos móveis e dos lugares em uma sala de audiências. Não é o local onde se encontram os atores que poderia vir a fazer alguma diferença no deslinde do feito. A igualdade apregoada no estado democrático de direito se trata de diminuir diferenças, e não de fazer com que todas as pessoas sejam as mesmas, reduzidas à padrões pré-estabelecidos.

Paridade de Armas

Paridade de Armas, por Cláudio Brito*
 
Desde o primeiro julgamento a que assisti, no velho plenário da Praça da Matriz, senti em desvantagem os acusados que chegavam presos ao tribunal. Algemados, sentados no banco dos réus, ladeados por policiais militares da escolta e expostos como bandidos, arrancavam perdendo no duelo sagrado do júri. O cenário oferecia ao acusador um lugar destacado, à direita do juiz, bem perto dos jurados e em patamar elevado, diferente do espaço da defesa, às costas do réu, distante do grupo de julgadores e do tablado onde o promotor parecia em vantagem hierárquica.

A “geopolítica” da sala de audiência

A “geopolítica” da sala de audiência, por Lenio Luiz Streck*

A polêmica sobre a disposição cênica das salas de audiência voltou à baila, com o artigo do ex-promotor e jornalista Cláudio Brito (Zero Hora de 22 de agosto). Em síntese, sustenta Brito que “advogados privados e defensores públicos merecem o mesmo tratamento dedicado aos promotores”. Haveria, portanto, para ele, um tratamento não isonômico aos promotores, na medida em que eles se sentam à direita do juiz, o que significa sentar-se em nível mais elevado em relação à defesa. Mas o que é, de fato, a igualdade? Já discuti muito isso.

domingo, 6 de novembro de 2011

Runnin' away

Estamos sempre fugindo, de mim, de ti, de nós, de todos nós, das pessoas à nossa volta, das pessoas que se foram, das pessoas que ainda virão, das pessoas que não nos importam, daquelas que não nos dizem respeito, das pessoas que gostamos, das coisas que fazemos, das coisas que deixamos de fazer, dos planos imaginados, dos planos vividos, dos planos que jamais saíram do papel, dos planos que jamais sairão das escrituras, do que foi escrito pelas pessoas. Todos nós, estamos a todo instante fugindo de nós mesmos, das nossas escolhas, de sermos exatamente quem somos. Precisamos de aceitação, queremos um lugar para pertencer, queremos companhia, mas somos infinitamente inaptos para oferecê-la de modo satisfatório. Estamos sempre esperando pelos outros, a todo instante buscando uma perfeição inexistente e inalcançável, nada palpável, a qual não nos pertence, não nos cabe no presente e jamais caberá no futuro.

I say never be complete, I say stop being perfect, I say let...
Lets evolve, let the chips fall where they may.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Blowin' in the wind

If I could wake up in a different place, at a different time,
could I wake up as a different person?

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Can you believe that?

I'd only told them the truth. Was that so selfish? Our integrity sells for so little, but it is all we really have. It is the very last inch of us, but within that inch, we are free.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Zat was not medicine

Nothing is real,
And nothing to get hung about.

sábado, 17 de setembro de 2011

The test results are in

 "You are a horrible person."
That's what it says. You're a horrible person.


We weren't even testing for that.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Smile.

Why?


Because you can.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

If you are reading this, then this warning is for you

Uma pontinha de inspiração surge em meio aos efeitos colaterais de um remédio bastante forte que você acaba de tomar a dose em dobro. Inspiração ou piração? Realidade ou delírio? Paixão ou perdição? Ou tudo isso ao mesmo tempo? Quem dirá?



segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Forever in debt to your priceless advice



I've been locked inside your heart-shaped box for weeks
I've been drawn into your magnet tar pit trap
I wish I could eat your cancer when you turn black

domingo, 4 de setembro de 2011

sábado, 27 de agosto de 2011

I Am Jack's Complete Lack of Surprise

Quem sabe, então, por um acaso
Perdido no tempo ou no espaço
Seus passos queiram se juntar aos meus
Seus braços queiram se juntar aos meus

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

I am Jack's Inflamed Sense of Rejection

Começo o dia de hoje com a temperatura de 12°C. Quisera eu ter permanecido na cama, talvez os impactos tivessem sido menores. Decidi ir mais cedo, não por cobrança, mas por convencionar com os meu botões - que exigem diversas coisas - de que a minha moral seria desta e não daquela forma.


domingo, 21 de agosto de 2011

I am Jack's Broken Heart

- Would you like a second opinion?


- You are also ugly!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Am I waiting for something that will never come?


We don't have a great war in our generation, or a great depression, but we do, we have a great war of the spirit. We have a great revolution against the culture. The great depression is our lives. We have a spiritual depression.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Where Is My Mind?

But they told me this is where it's gonna talk to me honeybunny


"Where is my mind?"

domingo, 14 de agosto de 2011

O “habeas-carrum”

O “habeas-carrum”
(20.05.11)

Charge de Gerson Kauer

Por Marco Antonio Birnfeld,
criador do Espaço Vital

Figura conhecida dos operadores do Direito, o habeas corpus - que inspirou a criação do habeas data na Constituição de 1988 - esteve sob o risco de ganhar um inusitado irmão: o "habeas-carrum". A iniciativa foi de um estudante de Florianópolis (SC), que tentou obter uma ordem judicial para a liberação de seu automóvel Pálio 1997 que foi apreendido por estar com seu licenciamento em situação irregular.

terça-feira, 9 de agosto de 2011


Do not talk click talk about

A teoria dos prédios flutuantes

A teoria dos prédios flutuantes
(09.08.11)


Charge de Gerson Kauer

Por Rafael Berthold,
advogado (OAB-RS nº 62.120)

Em uma mesa de bar reúnem-se um médico, um engenheiro e um advogado. Antigos colegas de colégio, eles discutem sobre suas vidas. Em meio a queixas e lamentações, o médico afirma:

O advogado é que está bem! Quando ganha uma causa grande, entra uma enxurrada de dinheiro!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Do you think every thing you're supposed to think?

 
Esse é o nosso mundo:
O que é demais nunca é o bastante
E a primeira vez é sempre a última chance.
Ninguém vê onde chegamos:
Os assassinos estão livres, nós não estamos.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

"Não é como se"

Detesto as frases em que cabe um começo como este. "Não é como se alguém se importasse". "Não é como se alguém fosse se dar o trabalho". "Não é como se fosse possível ficar pior". "Não é como se já não doesse o suficiente".

~

A propósito, já comentei que acho a narrativa de J. K. Rowling simplesmente genial? Não existe outra palavra para descrevê-la além de "sensacional". Não é como se Rowling não tivesse sido a grande escritora de literatura infanto-juvenil que acompanhou, através de seus livros, o meu desenvolvimento psicológico desde a infância, contribuindo de forma positiva para o meu crescimento pessoal.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Nem por decreto!

- Sim, por decreto.

Pensei um pouco ontem à noite a respeito da palavra "decreto". Imaginei gostar dela, pessoalmente falando. Parei para refletir e me dei conta de que ela inspira um tanto de autoridade, de monocracia, de impossibilidade de recurso. Isso me deixou um pouco desconsertada. Cheguei à conclusão de que não gosto deste vocábulo. E gosto menos ainda de ter decretado estado de calamidade pública.

domingo, 31 de julho de 2011

Minds - out

Eu detesto a sensação de não ter a mínima ideia de quem escreveu determinado texto e, de repente, olhar, atônita, para a autoria, e descobrir que não foi outra senão a minha própria mente a responsável por tal barbárie.

domingo, 24 de julho de 2011

Sorry about the mess

...I've really let the place go since you killed me. By the way, thanks for that.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Don't look before you laugh

And I miss you when you're not around
I'm getting ready to leave the ground

domingo, 10 de julho de 2011

First

Do no harm


sexta-feira, 8 de julho de 2011

One day they woke me up

 
 
...So I could live forever
It’s such a shame the same
will never happen to you

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Say hello to my little friend

- Bom dia! - diz o meu estômago - Você não vai precisar de mim hoje. Espere um segundo, estou enviando um sinal de vida! - e lá se esvai um bocado de sangue.

***

Sempre gostei das fábulas, as espécies literárias que apresentam personagens com características tipicamente humanas, tais como fala e costumes. A ideia de utilizá-la como sátira para a conduta dos homens sempre me pareceu deveras atraente. Um clássico de qual faço muito gosto é, sem dúvida, A Revolução dos Bichos.

"Doze vozes gritavam cheias de ódio e eram todas iguais. Não havia dúvida, agora, quanto ao que sucedera à fisionomia dos porcos. As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já se tornara impossível distinguir quem era homem, quem era porco."

domingo, 3 de julho de 2011

Oh, did you think I meant you?

Não é que às vezes tenho a impressão de que sou irrelevante. É que eu sinto que sou realmente irrelevante. Existem tantas coisas que amamos, que fazem parte de nós, que nos compõem, ou que ajudam a compôr a nossa essência.

That would be funny
if it weren't so sad

sexta-feira, 1 de julho de 2011

No hard feelings

No mínimo a pessoa que mais despertou bons sentimentos em mim. A única que me deu um motivo para querer estar junto para o resto da minha vida. Possivelmente a pessoa que eu aturei os defeitos pelo simples fato de, mesmo sendo defeitos, serem os quais eu decidi ficar, os quais eu escolhi. Me fez ser alguém diferente, me fez pensar realmente em outro que não eu, realçou e potencializou as minhas virtudes. Reconheceu e conviveu com grande parte ruim que eu possuo, me fez sensível e confortável, me deixou segura e excitada, animada, empolgada. Me deu motivos para sonhar. Deu razão aos meus sonhos, aos meus pensamentos. Deu asas à minha imaginação.



Como provar?

Não há in dúbio pro reo, não há inversão do ônus da prova.
Tampouco contestação por negativa geral.

O essencial é invisível aos olhos.

I know how to pick on you

How is your heart little darling?
I didn't mean to get so mad.
Let me just hold you closely.
How did things get so bad?

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Às vezes

Às vezes dá preguiça de viver. Às vezes, de respirar. De comer, de andar, de estudar, de ler. De ler não muito, confesso. Às vezes não quero ler o que tenho de ler, mas quero outra coisa que não tem nada a ver.

Isso me faz pensar que o ser humano é, de fato, e de forma inerente, muito insatisfeito. Temos vontades que não exatamente podemos suprir pelo simples motivo de que, determinadas vezes, nem sabemos do que se trata realmente. É algo que me deixa meio entediada, de qualquer jeito, saber que somos efêmeros, relativamente findáveis e, por sua vez, chatos incorrigíveis.

Me sinto um pouco perdida no mundo, detesto ter certas coisas muito firmes em seu lugarzinho. Isso me faz sentir pessoinha, pequenininha, miudinha, um bocadinho de ser humano, detesto ser este pouquinho. Detesto o pouquinho quando se trata da alma humana. Temos todos os tipos de limitações (por idade, por físico, por tabus a nós impostos a todo instante), mas a nossa mente é livre e infinita, diferentemente do nosso corpo que, por exemplo, não pode voar nem ficar invisível. Que pena.

Adoraria poder voar. E ficar invisível. Seria muito legal. Bom... Talvez os dois ao mesmo tempo. Mas invisível, sempre.

De qualquer forma, gosto das mudanças. Claro, algumas coisinhas você precisa de ter certo nos lugares. Mas, por favor, não me venha com "conduta de bem". Não, não. O mal às vezes é necessário, é bom ser ruim às vezes, às vezes precisamos ser maus, dizer "não", negar o preconceito, negar a inveja, negar a traição, negar a preguiça, negar o comodismo, negar as injustiças e lutar contra elas.

Às vezes acho que sou meio irrelevante.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

E-mail dos campeões

Me safei é bom!

haha
2 cadeiras a menos xDDDD

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Stephanie Cunha
Estagiária de direito da Comarca de Cachoeirinha


___________________________________________________________

De: Luana Ramos Vieira
Enviado: quarta-feira, 29 de junho de 2011 14:44
Para: Stephanie da Cunha Soares
Assunto: Civil II!


Olha no site a nota!!!
https://memphis.ulbranet.com.br/pls/ulbra24/AAmain.login
Me safei!!!


__________________________________________________
Luana Vieira
4ª Vara Cível da Comarca de Cachoeirinha/RS
Science is the poetry of reality.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

I'm being so sincere right now

Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor mas ... permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza. Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo.

Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. ( Então fique comigo quando eu chorar, combinado?). Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua idade. Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.

Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ... Goste de música e de sexo. Goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua familia... isso a gente vê depois ... se calhar ... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar ... experimente me amar!

Martha Medeiros

Madness


Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade,
Tudo está perdido mas existem possibilidades.
Tínhamos a idéia, mas você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de idéia
Já passou, já passou - quem sabe outro dia.

domingo, 19 de junho de 2011

Are you still there?

 
A game for those who seek to find
a way to leave their world behind

sábado, 18 de junho de 2011

En for orgelet, en for meg

Há sempre uma grande distância entre o que as pessoas imaginam sobre você e o que você supõe sobre si mesmo. O desgastante, às vezes, é que há muito mais do que um oceano de diferenças nas opiniões. Eu gostaria de escrever, mas não sei exatamente sobre o que. Alguma coisa está deliberadamente fora do lugar.

Em alguns momentos eu penso que boa parte de mim se perdeu e que a cada dia que passa se torna mais difícil chegar a um consenso sobre quem eu sou e onde eu estou. Passo a me questionar se isso realmente importa. Não sinto mais como a minha casa seja o meu "ponto de encontro", embora, sem dúvida, ela seja como uma fortaleza para mim. Não consigo mais achar um lugar fixo, é como se eu pertencesse à toda terra, à todo chão ao qual eu pisar, sinto como se eu fosse uma cidadã do mundo e, até mesmo por causa disso, de forma depressiva, sinto como se não fosse de lugar nenhum.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Tumor i ditt hjerte


If I did have a tumor, I'd name it Eddie. 
 

And tore me to pieces

Às vezes perdemos pessoas, mas o maior mal consiste em perdemos a nós mesmos, pois nos perdemos aos poucos, vamos deixando de lado, pelo caminho. Quando nos encontramos não sabemos a qual dos pedaços devemos dar ouvidos.

domingo, 12 de junho de 2011

Capítulo 7 - O Delírio

Do you think every thing you're supposed to think?

Às vezes tenho a infeliz impressão de que as pessoas utilizam diferentes mecanismos para manifestar uma auto-afirmação que, na verdade, se mostra absurdamente desnecessária. Dezenas de fotos, frases, nomenclaturas, posturas, atitudes e conversas que não fazem o menor sentido, tudo para não parecer "pouquinho". O chato é que, no fim das contas, isso acaba fazendo com que elas pareçam muito menos do que elas realmente são. De certa forma esse tipo de coisa me deixa meio triste. Ou entediada. Não sei bem dizer. Entedia-me saber que já não se dá mais valor ao que somos aqui, do lado de dentro, que só o que importa é o que parece que somos. Enfastia-me sentir que estão mais preocupados com aquilo que está aparecendo pelo lado de fora, e que isso vai se deteriorar com o tempo, e que nada na minha aparência vai durar muito tempo e isso se durar. Não posso prever por quanto tempo mais vou permanecer por aqui, não posso ser prepotente e querer apenas ser uma coisinha que agrada aos olhos alheios, não posso ser hipócrita e acreditar que o meu exterior conta. Não posso acreditar no que os meus globos oculares míopes enxergam em sites de relacionamento, pessoas esbanjando momentos que ao menos lhe pertencem, que são tão efêmeros quanto a rajada de vento, tão passageiros quanto o sorriso que aparenta ser feliz. Aparenta, eu disse. Um sorriso que esconde mentalidades com conceitos deturpados sobre a realidade, mas que realidade? Eu sei, existem muitas realidades e eu gosto de imaginar a realidade em camadas, de modo que o máximo que podemos é apenas circundá-la em seu cerne, jamais penetrando-o objetivamente. Enfastia-me explicar os motivos da minha felicidade, me entedia saber que por mais feliz que eu possa estar, sempre haverá alguém que eu não gosto, para me cobrar alguma coisa que eu não quero fazer e que eu supostamente já deveria ter feito.

Stop the excessive shopping and masturbation.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Parêntese de um epilético

Não te irrites se te pagarem mal um benefício:
antes cair das nuvens, que de um terceiro andar.

M. de Assis

terça-feira, 31 de maio de 2011

111


De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora...

terça-feira, 24 de maio de 2011

But, how?


Tell me there's a logic out there.
Leading me to better prepare
For the day that something really special might come.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Hello?

Are you still there?

Is this the real life?

I've seen you walk unafraid
I've seen you in the clothes you made
Can you see the beauty inside of me?
What happened to the beauty I had inside of me?

domingo, 22 de maio de 2011

...

terça-feira, 17 de maio de 2011

Cave Johnson, here!

Alright, I've been thinking. When life gives you lemons, don't make lemonade - make life take the lemons back! Get mad! I don't want your damn lemons, what am I supposed to do with these? Demand to see life's manager. Make life rue the day it thought it could give Cave Johnson lemons. Do you know who I am? I'm the man who's gonna burn your house down! With the lemons. I'm going to to get my engineers to invent a combustible lemon that burns your house down!

~

"They say great science is built on the shoulders of giants - not here. At Aperture we do all our science from scratch; no hand holding."

terça-feira, 10 de maio de 2011

Salto alto

[15:36] Luana: Pois é
[15:37] Luana: Eu poderia dançar uma giga escocesa agora.
[15:37] Luana: *Dança*
[15:38] Wendel: Sábado de noite eu te falo.
[15:38] Wendel: Giga escocesa?
[15:38] Luana: É uma dancinha
[15:38] Luana: Escocesa.
[15:39] Wendel: Ohh!
[15:39] Wendel: Nunca tinha imaginado que era uma dança
[15:39] Luana: Que pena
[15:39] Luana: =/
[15:40] Wendel: Qualé
[15:40] Wendel: É estilo o que?
[15:41] Wendel: Polonesi?
[15:41] Luana: Nem sei
[15:45] Wendel: Ok
[15:45] Wendel: Vou ir só para ver tu dançar.
[15:48] Luana: Tá =D
[15:51] Wendel: Se pá levo até minha câmera.
[15:51] Luana: Pra que a câmera?
[15:52] Wendel: Para gravar a cena
[15:53] Wendel: Perdi a oportunidade de te gravar de salto
[15:53] Wendel: Nãoo vou perder outra!
[15:53] Wendel: =D
[15:53] Luana: o.o
[15:53] Luana: Porque? ¬¬
[15:53] Luana: Que que tem eu de salto? ¬¬
[15:56] Wendel: Nada não
[15:56] Wendel: ...
[15:57] Wendel: Só é uma cena...
[15:58] Wendel: ...
[16:00] Luana: ¬¬

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Meus filhos!

Meus livros. Meus amores. Minhas paixões. Meus delírios. Meu porto seguro. Minha confiança. Minha fonte de pesquisa. Minha fonte de descoberta. Minhas delícias.



terça-feira, 3 de maio de 2011

4ª VC

Esse lugar é uma grande loucura; um circo, um devaneio, um ambiente que embora carregado de maus olhados, más pessoas, inclusive litigâncias de má-fé, é insano, doido, insensato e mesmo assim propicia aprendizados inimagináveis...

I am Jack's complete lack of surprise


This is your life, and it's ending one minute at a time.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

...


Dizem que uma imagem demonstra mais que mil palavras... Pois bem.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O Processo Legislativo Prolixo

Bom dia! Tenham um bom dia!

Enfurnada, pra variar, no LabIn (para quem não sabe, aqui na ULBRA chamamos o Laboratório de Informática assim), pesquisando "coisinhas". Acabei de ter uma grande ideia e eu espero que dê certo. Na aula de quarta-feira, minha cadeira de Direito Constitucional II, o professor deixou em aberto um convite para quem quisesse escrever e posteriormente publicar artigos na revista da universidade. Obviamente eu topei, porque eu sou metida, e porque eu acho que há um grande potencial envolvido nisso - não estou muito preocupada com o artigo em si, mas mais me importa a diversão em questão. Creio que uma pesquisa "extraclasse" será interessante. Em todo o caso, a ideia que eu tive foi em relação ao assunto: pensei em escrever sobre um projeto de lei, no mínimo ridículo, que tramita no Senado. Felizmente a babaquice está bem parada, tendo sido inicialmente proposta em maio de 2006. Mas vejamos onde vai acabar essa lambança. Ah, o assunto do projeto de lei? Saca só a indexação:

ALTERAÇÃO LEI FEDERAL, DISPOSITIVOS, FIXAÇÃO, DEFINIÇÃO, CRIME, FABRICAÇÃO, IMPORTAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MANUTENÇÃO, DEPÓSITO, COMERCIALIZAÇÃO, MATERIAL, JOGOS DE VIDEOGAMES, CONTEÚDO, OFENSA, DISCRIMINAÇÃO, COSTUMES, TRADIÇÃO, POVOS, RAÇAS, CULTO, CREDO, RELIGIÃO, SÍMBOLOS, COMPETÊNCIA, MINISTÉRIO PÚBLICO, DETERMINAÇÃO, BUSCA, APREENSÃO, MATERIAL, CIRCUNSTÂNCIAS, DESAPARECIMENTTO, DESTRUIÇÃO, CARACTERIZAÇÃO, TRÂNSITO EM JULGADO, CORRELAÇÃO, CONDENAÇÃO, AGENTE, INFRATOR, APLICAÇÃO, PENALIDADE, MULTA, RECLUSÃO, PRAZO DETERMINADO.

Fonte: Atividade Legislativa - Projeto de lei do Senado nº 170/06

Sim... O assunto é "videogames"... Tendo sido revivido por alguns sites e blogs que tratam, em geral, sobre games, para expressar a estupefação em relação às notícias controversas e absurdas que rodaram a mídia nos últimos dias por conta do massacre ocorrido no Rio de Janeiro. Pesquisem e observem a prolixidade envolvida, leiam e pasmem, minha gente! É, estamos decididamente longe de algo produtivo nesse sentido.

Cito, para fins de ilustração, Pedro Burgos:
(...)  Mas isso faz parte da democracia. O que não nos tira o direito de achar tudo meio estúpido, de qualquer forma. (...)

domingo, 17 de abril de 2011

Sunday Bloody Sunday

Não, todo domingo não é mais ou menos a mesma coisa. Todo domingo é decididamente a mesma coisa. Parece que tudo o que não tem necessidade no domingo acontece: as ruas lotam de pessoas idiotas com seus carros tocando aquelas coisas horrorosas que elas supõem serem músicas; os servidores do jogos online estão abarrotados de garotinhos enchendo o saco; os supermercados estão entupidos de pessoas comprando mantimentos, que aliás deveriam ter feito isso há décadas; a televisão exibe os piores programas com os assuntos mais ridículos e radicalistas possíveis; os aparelhos de celular não funcionam, a internet cai, chove, ocorre queda de energia, ou então está um calor absurdo e é impossível parar dentro de casa; e, inevitavelmente, sempre há uma grande quota de compromissos pra semana seguinte. E o que a gente faz? Senta, já que não tem nada pra fazer, e começa a pensar nessas porcarias, servindo só pra deixar o sujeito mais indignado. Em suma, eu odeio domingos.

Mas, sabe, talvez pudéssemos transformar o domingo em algo melhor. Desligar a televisão, esquecer o supermercado, abaixar o som - domingo não é dia de fazer festa, precisamos entender isso. Domingo, não me interessa qual seja a sua opinião filosófica, religiosa ou política sobre isso, é dia de descansar. No sábado a maior parte das pessoas ainda está muito ativa em decorrência da semana que mal acabou, mas domingo é dia de dar uma folguinha: pros ouvidos, pros olhos, pro corpo - não só o seu, mas o dos outros também. Eu tenho direito de estar em casa e não ter de ouvir o mais obsceno dos funks a duzentos milhões de decibéis, tão alto que parece estar vindo de dentro de mim; eu tenho o direito de ir ao supermercado comprar dois pãezinhos e não ficar dez dias na fila, atrás daquele cara que está fazendo as compras do mês, suando e espraguejando os atendentes atrás do balcão. Tenho o direito de sentar e relaxar um pouco, planejar sem raiva a próxima semana, sem querer ou sem morrer só de pensar nos próprios problemas.

Eu voto por sossego! E tenho certeza de que o meu voto conta muito.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Da série: Epifanias no Trabalho

Desde criança eu fui uma pessoa que teve de fazer muitas escolhas. Sempre muito sensível, acabava por sentir demais as coisas que me cercavam, e por diversas vezes tive de escolher entre cair de cama, na mais pura solidão - acreditem-me, eu fui uma criança assim - ou, sorrir, aceitar que existem desigualdades e injustiças e lutar por elas. Conhecendo o próprio campo e o campo do inimigo, você pode desconbrir coisas interessantes. E, também, isto vai clarear a sua decisão quando você tiver de escolher entre se entregar à plena tristeza ou seguir em frente, dando às pessoas que te amam, no mínimo, a certeza de que você quer que as coisas aconteçam da melhor forma possível. Isso ajuda muito.

Quando criança eu queria ser "cientista". Eu não sabia o que isso queria dizer, mas eu queria explorar o corpo humano, o espaço sideral e o Planeta Terra, descobrir cura para doenças e a extinção da fome e também como se viajar através das Galáxias, descobrindo, enfim, se havia alguém "lá fora" (intimamente eu, de alguma forma, sabia que bastava procurar no lugar certo - eu sabia que havia). Além do que, aliás, eu também queria encontrar uma forma de implantar esse tipo de incentivo à educação, porque mais uma vez intimamente eu sabia que estava recebendo menos na escola do que eu, em tese, deveria receber. Sempre tive na cabeça que se vai à escola para estudar, mas como? Como, se eu, com essa mentalidade era taxada de "nerd" e "cdf"? E mais importante, será que era mesmo ruim ser "nerd" e "cdf", será que não haviam me condicionado a acreditar que aquilo era algo ruim, sendo que na verdade não era?

Em todo caso, aos quatorze eu decidi cursar Direito. "Pai, eu acho que é o que mais se encaixa com as coisas que eu quero", posso lembrar das minhas palavras como se fosse hoje, passados mais de cinco anos. Eu não tinha propriamente uma grande noção daquilo que eu estava dizendo no momento, mas muito em meu particular eu sabia que aquilo podia dar muito certo. Enquanto isso, eu havia percebido que, quando criança, eu queria na verdade ser Carl Sagan, uma espécie de físico-astrônomo-teórico-cantor (esse último é brincadeirinha), para encantar e inspirar gerações de pessoas que fossem justamente como eu e compreendessem o que ele diz.

Estudar, no fim das contas, sempre foi o meu grande sonho. Claro que para cuidar de todos os problemas que citei de quando era criança aos quais eu queria encontrar uma resposta, eu deveria fazer mais de uma graduação e obviamente ser mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Contudo, eu bem sei que abraçar o mundo com os próprios braços é um grande fardo, e se você deixar um pedacinho de lado as pessoas vão apontar e falar de você, pelas suas costas ou mesmo na frente. Aqui vai uma dica: nós sempre estamos precisando abraçar o mundo, mas nós nunca poderemos. E eu me dei conta disso muito cedo, muito mais cedo do que outras crianças e do que pessoas adultas, dentro do conceito padronizado de "maturidade segundo a idade que possui".

De outra banda, decidido o meu curso, foi algo que eu consegui, muito mais empírica e intuitivamente do que faticamente perceber que era algo que eu me daria muito bem. Como eu soube, como eu sei? Eu não sei, eu não soube; eu apenas quis. Notei que qualquer coisa que você quisesse fazer e fizesse com amor, dedicação e tesão, sim, tesão!, duplo sim, você seria capaz de fazer.

Não há grandes barreiras no mundo para as pessoas que querem fazer alguma coisa por si e, consequentemente, pelos outros. Você vai encontrar obstáculos, certamente, mas com um pouquinho de esforço e empenho eles serão derrubados, barreira após barreira. "Com a força de mil sóis" você será o guerreiro; não o guerreiro que o apresentador Pedro Bial costuma anunciar em programas como o Big Brother Brasil, onde você fica confinado três meses da sua vida, comendo, bebendo, malhando, falando mal dos outros pelas costas, tirando umas férias da sua vida e das suas contas, não, absolutamente não. Estou falando do tipo de guerreiro que deita de noite na cama e sente a mente tranquila, porque não passou a perna em ninguém e não quis se dar bem às custas dos outros. O guerreiro que deu duro o dia todo, e não estou excluindo o trabalho ou estudo disso, mas não apenas falando sobre esse tipo de função. Sobre tudo. A dona-de-casa que cuidou da organização do lar, o grande empresário, o servidor público, o gari, o ator, o estudante, não importa muito o compromisso, qualquer que seja ele, pois todos precisam ser feitos.

Em resumo, lutar. Levantar a cabeça e ter a certeza de que está fazendo a coisa certa, não sem antes pensar muito a respeito e refletir quais as consequências dos próprios atos. Assumir posturas, assumir responsabilidades - não ter medo de uma entrevista de emprego, de uma prova, de uma pessoa, de um relacionamento -, enfim, procurar fazer o melhor possível em todas as ocasiões, sem pisotear, diminuir ou aniquilar a liberdade e os direitos alheios.

domingo, 3 de abril de 2011

A small note

Hey, Yue, refrain, don't carry the world upon your shoulder!




There's nothing you can do that can't be done... Nothing you can sing that can't be sung...
 Nothing you can say but you can learn how to play the game...
It's easy! ;)

quinta-feira, 31 de março de 2011

Multicoloured Mirrors

She's not a girl who misses much...


Há alguma coisa faltando... Eu apenas não sei dizer o que é. Eu não costumo estar enganada, não costumor perder muito as sacadas. Às vezes prefiro fingir que sou invisível, e às vezes eu realmente consigo ficar invisível aos olhos das pessoas. Não que eu me importe com isso.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011



Hyperventilation

It can result from a psychological state
such as a panic attack.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Invent the universe

Eu penso que se você não é capaz de parar uma pessoa por conta de suas crenças pessoais, então significa que você deve apoiá-la em seja lá qual for a sua maldita decisão. Alertas existem, você pode avisar a esta pessoa o quão fodida será a ideia que ela está seguindo, mas não quer dizer que você precise começar a odiá-la por suas escolhas. Pessoas fazem escolhas. Pessoas anseiam por coisas. Pessoas pensam, agem ou não, mas sempre têm um desejo íntimo que tem força maior ou menor para mover situações em suas vidas. Este ou aquele grau de beleza, inteligência, sabedoria, orgulho, simplesmente não importa. Em um momento da vida todos percebemos que não importa o quanto você se preocupe com os outros ou consigo mesmo, nada vai impedir ou contribuir pra que as coisas dêem certo ou errado. Não depende de nós. Você pode estar aproveitando a chance da sua vida ou subitamente jogando-a fora, e como saberá? Eventos inesperados ocorrem a todo o momento; se você tivesse saído cinco minutos mais cedo de casa talvez poderia ter encontrado o amor da sua vida no sinal fechado, ou simplesmente ter sido atropelado pelo caminhão que capotou nestes exatos cinco minutos mais cedo. Não temos o controle sobre os acontecimentos à nossa volta; nem sempre podemos escolher entre bom e ruim, certo ou errado; mas podemos escolher entre respirar fundo e optar pelo que supomos ser o melhor. Como saberemos se foi realmente o melhor? Talvez nunca tenhamos esta resposta. O que definitivamente não impede que continuemos nossas vidas, com todo entusiasmo, ou sem ele, mas continuemos, em busca de algo melhor que, sinceramente, não sabemos se está na próxima porta a ser aberta. Ou não.

If you can't stop it,
it doesn't mean that you can start to hate someone.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Um coração com Asas

Porque só assim se é livre plenamente!
Que a liberdade é uma flor singular,
Invisível aos olhos, e que só se deixa tocar
Por quem tem coragem de transformar
Um sonho em realidade, e buscar a felicidade
Muito além de o próprio olhar!...

(Partilha, Julio César Paim)

How low (?)

I'm worse at what I do best
And for this gift I feel blessed
Our little group has always been
And always will until the end

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

I found it hard, it's hard to find

Am I too lost to be saved? Am I too lost?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Make your choice


Take the blue pill, where "the story ends, you wake up in your bed and believe whatever you want to believe", or to take the red pill, where "you stay in Wonderland, and I show you how deep the rabbit hole goes".

1984


Trechos marcantes de 1984 (George Orwell), 29ª edição, Companhia Editora Nacional.