Quem diria... 21 anos
=]
Bom, acho que eu mesma
diria “vinte e um anos”, não consigo imaginar que a minha vida
tenha fim. Por óbvio que tem, mas eu acabo sempre pensando que a
vida continua, e mesmo que um indivíduo deixe de existir em sua
forma corpórea, acredito que permanecerá vivo na memória de seus
descendentes e amigos. Pode ser uma visão conceitualmente utópica
da vida, mas eu gosto de pensar assim, me é conveniente.
Não consigo imaginar
que haja grandes diferenças comportamentais entre a Luana com 21 e a
Luana de outras idades. Sempre procurei ser “eu mesma”, seja lá
o que isso quisesse dizer ou pudesse implicar. O problema com
“influências” (ou de ser influenciada) nunca aconteceu comigo,
então a minha personalidade foi se moldando com o passar dos anos,
lenta e gradualmente, um passo de cada vez.
Gosto das coisas como
estão. Há cinco anos não me imaginava cursando uma universidade
(embora desejasse) e, menos ainda, estagiando em um órgão público,
cujas etapas são essenciais e imprescindíveis para a minha futura
carreira. Mas ainda assim, tratam-se de apenas etapas. Ainda há
muito o que percorrer.
Nos meses que
antecederam os meus vinte e um anos, muitas coisas aconteceram. Não
para instigar a tragédia, mas muitas máscaras caíram em relação
às pessoas que me cercam e eu fico satisfeita de ter tido a
serenidade e clarividência para observar esses acontecimentos sem,
contudo, lançar-me ao desespero ou à insatisfação completa.
Muitos amigos hoje são meros conhecidos; e meros conhecidos passaram
à qualidade de amigos.
O saldo, sendo assim,
posso considerá-lo positivo. Apesar de todos os altos e baixos,
posso perceber nitidamente que adquiri mais um ano de experiência
para a minha vida. Aprendi muito nos últimos meses, e não só
espero que continue assim, mas vou fazer de tudo para que as coisas
continuem evoluindo em ritmo considerável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário